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30 de maio – Dia Mundial da EM (Esclerose Múltipla)

30 de maio - Dia Mundial da EM (Esclerose Múltipla)

A esclerose múltipla é uma doença neurológica autoimune, onde as células de defesa do organismo atacam o próprio Sistema Nervoso Central.

A doença é caracterizada por lesões cerebrais e medulares, especificamente são danificadas ou destruídas as zonas de mielina (a substância que cobre a maioria das fibras nervosas), as fibras nervosas, os nervos ópticos e da medula espinhal. Sua causa ainda é desconhecida e afeta geralmente pacientes jovens, entre 20 e 40 anos e não tem cura.

Os sintomas que podem ser manifestados no indivíduo são: fadiga intensa, depressão, fraqueza muscular, alteração do equilíbrio da coordenação motora, dificuldade de deambulação, dores articulares, disfunção intestinal e da bexiga, formigamento, dormência, dor, ardor e coceira nos braços, pernas, tronco ou face e, algumas vezes, uma menor sensibilidade ao toque.

E é para intensificar os debates e chamar a atenção para a doença, que se celebra no dia 30 de maio o Dia Mundial da Esclerose Múltipla. A data foi criada pela Federação Internacional de Esclerose Múltipla, e reúne a comunidade global de pessoas que são afetadas pela doença, direta ou indiretamente, trazendo mensagens positivas e sensibilizando o público em prol de uma maior conscientização.

tema para o Dia Mundial da EM, como também é chamada a esclerose múltipla, escolhido para os anos de 2020 a 2023, é conexões. A ideia é desenvolver conexões consigo e com a comunidade, e desafiar as barreiras sociais que faz com que as pessoas com esclerose múltipla se sintam sozinhas e socialmente isoladas.

A ciência ainda não descobriu o que causa a esclerose múltipla, mas a doença é foco de estudos em todo o mundo, o que possibilita uma significativa evolução na qualidade de vida dos pacientes. Realizar esses debates e celebrar datas especiais é um marco que faz parte desse processo e contribui, positivamente, para o avançar da medicina na área.

Esclerose múltipla: sintomas

Os sintomas da esclerose múltipla começam de maneira sutil, e costumam ser transitórios, ou seja, aparecem e somem em um determinado período de tempo, independente de tratamento. A pessoa pode passar dois ou três anos com sintomas leves, como visão turba e alterações no controle da urina.

Com a evolução do quadro, os sintomas sensitivos, motores e cerebelares de maior magnitude aparecem, tais como: fraqueza, formigamento nas pernas ou de um lado do corpo, visão dupla, perda visual prolongada, desequilíbrio, entre outros.

Esclerose múltipla tem cura?

Infelizmente a esclerose múltipla ainda não tem cura, mas há tratamentos que atenuam os efeitos e desaceleram a progressão da doença. Também não há meios de prevenir a esclerose múltipla, que não pode ser considerada uma doença mental e não é contagiosa.

Fontes: Associação brasileira de Esclerose Múltipla, manuais MSD e E+B Educação 

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