Após relato de Andressa Urach, especialista alerta para os primeiros sinais do autismo na infância

Diagnóstico do filho da influenciadora reacende debate sobre a importância do olhar atento das famílias e do acompanhamento precoce

A influenciadora Andressa Urach, de 37 anos, revelou, no Dia Mundial de Conscientização do Autismo (02/04), que seu filho caçula, Leon, de apenas 3 anos, foi diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A descoberta aconteceu após a família identificar atrasos no desenvolvimento da fala e na caminhada do menino — sinais que acenderam um alerta sobre seu neurodesenvolvimento.
 

Diante da repercussão do caso, o professor e especialista em inclusão Nilson Sampaio reforça a importância de estar atento aos primeiros indícios do transtorno. Para ele, a escuta ativa das famílias é uma ferramenta essencial no processo de identificação precoce.
 

“Primeiramente, o coração de mãe não se engana. Se houver qualquer suspeita, o mais indicado é procurar um profissional o quanto antes”, orienta o educador.
 

Embora os sinais variem de criança para criança, Sampaio destaca que alguns comportamentos, quando recorrentes, podem sinalizar a necessidade de investigação. Entre eles estão: pouco senso de perigo, agitar os braços com frequência, balançar as mãos repetidamente, observar os próprios dedos com insistência, menor sensibilidade à dor, fascínio por girar objetos, proteção frequente das orelhas diante de sons, caminhar na ponta dos pés, andar em círculos repetidamente, balançar o corpo com frequência e cobrir ou bloquear os olhos com frequência.
 

Apesar disso, o especialista destaca que os sinais não seguem um padrão fixo. “É fundamental lembrar que cada criança é única. Os sintomas podem variar em intensidade e forma, por isso a avaliação profissional é indispensável”, explica.
 

O diagnóstico precoce é uma das ferramentas mais eficazes para garantir qualidade de vida e estimular o desenvolvimento das crianças dentro do espectro. “A informação é a principal aliada das famílias. Quanto antes o transtorno for identificado, mais oportunidades de apoio e inclusão serão possíveis”, completa.

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