Síndrome de DiGeorge: doença rara afeta 150 mil pessoas por ano no Brasil

Entenda sobre a Síndrome de DiGeorge, doença rara que afeta menos de 150 mil pessoas por ano no Brasil

Síndrome de DiGeorge, também conhecida como síndrome de deleção 22q11.2, é uma doença genética rara decorrente de um distúrbio cromossômico que causa diversos problemas no feto e no desenvolvimento de vários sistemas do corpo. A Síndrome de DiGeorge ou síndrome velocardiofacial pode causar problemas cardíacos, mau funcionamento do sistema imunológico, fenda palatina e baixos níveis de cálcio no sangue.

As causas da Síndrome de DiGeorge estão relacionadas com o uso de álcool durante a gravidez, desenvolvimento de diabetes gestacional e as alterações genéticas espontâneas do cromossomo 22, que podem acontecer sem causa específica.

O diagnóstico precoce da Síndrome de DiGeorge é fundamental para a adequada avaliação e manejo clínico dos indivíduos e seus familiares.

Manifestações da Síndrome de DiGeorge

Dentre as anomalias geradas pela Síndrome de DiGeorge: pele azulada; distúrbios hormonais, alterações faciais (implantação baixa das orelhas, boca em forma de boca de “peixe”, má formação nos olhos); surdez ou diminuição acentuada da audição anomalias cardíacas; problemas psiquiátricos, comportamentais e cognitivo; atraso mental; déficit de crescimento. Além disso, em alguns casos, a Síndrome de DiGeorge também pode causar problemas respiratórios, dificuldade para aumentar de peso, atraso na fala, espasmos musculares ou infecções frequentes, como amigdalite ou pneumonia, por exemplo.

A maioria das características desta síndrome é visível após o nascimento, mas em alguns casos os sintomas podem ficar evidentes no decorrer da infância, principalmente se a anomalia for de grau leve.

Diagnóstico da Síndrome de DiGeorge

Geralmente o diagnóstico da Síndrome de DiGeorge é feito pelo médico pediatra através da observação das características da doença. Neste caso, exames de diagnóstico podem ser feitos para identificar a incidência de alterações cardíacas comuns da síndrome.

O exame de sangue também é fundamental no diagnóstico, pois avalia a presença de alterações no cromossoma 22, que é o responsável pelo surgimento da síndrome.

Tratamento para a síndrome de DiGeorge 

O tratamento da síndrome de DiGeorge é iniciado logo após o diagnóstico, o que, geralmente, acontece nos primeiros dias de vida do bebê, ainda no hospital. Normalmente, o tratamento inclui o fortalecimento do sistema imune e dos níveis de cálcio, porque estas alterações podem levar a infecções ou outras situações graves para a saúde.

Outras opções podem incluir ainda a cirurgia para correção da fenda palatina e o uso de medicamentos para o coração, dependendo das alterações que se desenvolveram no bebê. Ainda não existe uma cura para síndrome de DiGeorge, mas acredita-se que o uso de células tronco embrionárias possam curar a doença.

Fonte: https://casahunter.org.br

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