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  • dom. maio 19th, 2024

Instituto celebra 25 anos de atuação na luta contra o câncer infantojuvenil no Brasil

Instituto celebra 25 anos de atuação na luta contra o câncer infantojuvenil no Brasil

Ao longo da sua história, o Instituto Ronald McDonald já investiu mais de R$ 405 milhões em oncologia pediátrica no Brasil, impactando diretamente a vida de mais de 3 milhões de crianças e jovens de norte a sul do país.

Há 25 anos, o Instituto Ronald McDonald iniciou uma missão que transcendeu a dor pessoal de um pai e se tornou um protagonista na luta contra o câncer infantojuvenil no Brasil. Fundado em 8 de abril de 1999 por Francisco Neves, após a perda de seu filho Marquinhos para o câncer, a organização tem sido um pilar de apoio e cuidado para crianças e adolescentes enfrentando a doença que mais mata na faixa etária de 1 a 19 anos, segundo o Instituto Nacional de Câncer, o INCA.
 

Ao longo da sua história, o Instituto não só transformou vidas, mas também definiu novos padrões de assistência, desde o diagnóstico precoce até o pós-tratamento, elevando as chances de cura e oferecendo suporte integral para aqueles que mais precisam. Neste marco de 25 anos, o Instituto Ronald McDonald celebra não apenas uma história de compaixão e compromisso, mas também renova sua promessa de continuar a ser uma fonte de esperança e apoio para as futuras gerações.
 

Neste período, mais de R$ 405 milhões foram investidos em oncologia pediátrica no Brasil, impactando diretamente mais de 3 milhões de crianças e jovens por meio de 1.820 projetos beneficiados de 108 instituições localizadas em 22 estados e mais o Distrito Federal.
 

Olhando para o futuro, o Instituto Ronald McDonald estabelece metas ambiciosas para os próximos 25 anos. Isso inclui uma campanha especial e parcerias para promover a reintegração no mercado de trabalho pós-tratamento. Por trás de cada número impressionante, há uma união de propósito, um Instituto que não só transforma o panorama do câncer, mas também toca o coração de todos os envolvidos nessa jornada repleta de esperança.
 

“Nossa primeira meta é elevar, até 2030, a média de chances de cura do câncer infantojuvenil de 64% para 80%. Para isso, trabalhamos em uma jornada onde focamos todas as etapas do tratamento, desde a descoberta até o pós, reintegrando essa família na sociedade”, destaca Bianca Provedel, CEO do Instituto Ronald McDonald.
 

Ao longo desses 25 anos, o Instituto Ronald McDonald tem focado na jornada completa da família por meio dos seus quatro programas em operação no Brasil. “Entendemos que a luta contra o câncer infantojuvenil no Brasil é uma jornada para o paciente e sua família, repleta de obstáculos. Por isso, desenvolvemos formas de facilitar o processo antes, durante e após o tratamento. As soluções que encontramos foram organizadas em uma das nossas principais estratégias de programas: a Jornada da Família”, completa a executiva.
 

A jornada da família contra o câncer infantojuvenil

Esta jornada é intensa e eficaz, sendo o pilar no qual o Instituto se baseia e defende. O Instituto inicia sua missão com a detecção precoce da doença, através do Programa de Diagnóstico Precoce do Câncer Infantojuvenil, abordando uma das principais lacunas do sistema de saúde pública brasileiro. Essa iniciativa capacita profissionais e estudantes da área da saúde, bem como educadores da rede básica, para identificar os sinais e sintomas do câncer em crianças e jovens. Até o momento, o Programa já capacitou e sensibilizou mais de 36 mil profissionais, impactando indiretamente mais de 5 milhões de vidas.
 

“Esses profissionais são a porta de entrada da maioria da população no sistema de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2023, ampliamos o programa sensibilizando os profissionais da educação básica. Nossa ideia é alcançar aqueles que passam a maior parte do tempo com as crianças e adolescentes, e a escola é o local ideal para isso. É lá que podemos identificar um sinal ou sintoma que pode ser crucial para salvar uma vida”, explica Bianca.
 

Durante o tratamento, a organização oferece suporte a hospitais do SUS, por meio do Programa Casa Ronald McDonald, que conta com sete unidades em operação no Brasil, beneficiando famílias de baixa renda com hospedagem, alimentação, transporte e assistência social. Além disso, o Programa da Família Ronald McDonald, com 9 unidades em operação, entra em cena para tratamentos mais avançados, proporcionando um ambiente mais acolhedor dentro do hospital. Após o tratamento, o Instituto, por meio do Programa Atenção Integral, prepara a família para o retorno ao lar, avaliando e atuando na qualidade nutricional, melhorias habitacionais e segurança familiar.
 

“Estamos falando de famílias em situação vulnerável. Em nossas pesquisas, descobrimos que 84% delas não teriam onde morar caso não houvesse uma vaga em uma unidade do Programa Casa Ronald McDonald. Precisamos lembrar que 72% dessas famílias têm uma renda de até um salário mínimo”, destaca Bianca, explicando a grande importância dessas instalações e destacando que, nos espaços de acolhimento (Espaços da Família), são destinados àqueles que não precisam ir aos hospitais todos os dias. Só em 2023, mais de 30 mil visitas foram registradas nas unidades do programa.
 

Após a conclusão do tratamento, a assistência continua. Bianca reforça a preocupação em evitar que as famílias fiquem em uma condição de vulnerabilidade maior do que no início do tratamento. Isso envolve acompanhamento e, se necessário, intervenções na moradia, como o acesso ao saneamento básico e água potável para garantir condições básicas de saúde e direitos humanos.
 

“A gente busca conscientizar as famílias da importância de continuar o tratamento em casa. Você tem ideia de que se uma criança deixa de ser medicada um dia apenas, ela já aumenta em sete vezes a chance de recidiva, ou seja, do câncer voltar? Precisamos ter esse olhar e ajudar com a medicação e acompanhamento”.
 

O futuro

Uma das iniciativas do Instituto Ronald para o futuro está relacionada ao Projeto de Lei 5621/2023, proposto em novembro na Câmara dos Deputados, que visa simplificar o acesso ao Programa Minha Casa, Minha Vida, especialmente para famílias enfrentando desafios delicados durante o tratamento de crianças e adolescentes contra o câncer. “Pedimos que essas famílias sejam priorizadas na hora da análise, isso vai mudar a vida delas e é nosso papel estar firmes e influenciando as políticas públicas”, explica Bianca.
 

Além disso, para 2024, o Instituto está em processo de fechar parcerias com empresas para reintegrar ao mercado de trabalho esses pais. “Uma dessas empresas é o McDonald’s, mas temos outras empresas no radar para garantir a reempregabilidade e apoio integral às famílias no pós-tratamento, comenta a executiva.
 

Credibilidade e compromisso social

O Instituto Ronald McDonald faz parte do sistema beneficente global Ronald McDonald House Charities (RMHC), presente em mais de 60 países. 90% dos melhores hospitais pediátricos do mundo desenvolvem projetos junto à RMHC. No Brasil, o Instituto é a representação da RMHC. E o McDonald’s é a empresa fundadora do sistema. Bianca destaca a credibilidade da marca, que segue os mesmos padrões de excelência da empresa. O McDia Feliz, maior campanha em prol de crianças com câncer no Brasil, é essencial para a causa e completou 35 anos em 2023, arrecadando R$ 20,9 milhões para a oncologia pediátrica brasileira, a maior arrecadação da história.
 

Embora o McDonald’s seja a principal apoiadora, o Instituto conta com a ajuda de empresas como Coca-Cola, Marfrig, BRF, Martin Brower e outras. Bianca enfatiza a importância do terceiro setor na agenda ESG, com empresas buscando apoiar causas alinhadas aos negócios.
 

“O comprometimento das empresas com iniciativas sociais, como as realizadas pelo Instituto Ronald McDonald, não apenas fortalece a credibilidade de suas marcas, mas também demonstra uma responsabilidade compartilhada na construção de um futuro mais justo e solidário. A parceria contínua com grandes apoiadores ilustra a capacidade do setor privado em causar um impacto positivo significativo. É fundamental que empresários reconheçam a relevância do terceiro setor na agenda ESG, abraçando causas alinhadas aos seus valores e contribuindo para a transformação social. Juntos, podemos construir um legado de impacto e promover mudanças duradouras na vida daqueles que mais precisam”.
 

O futuro do Instituto Ronald

À medida que o Instituto Ronald McDonald completa 25 anos no Brasil e 50 anos globalmente, 2024 marca um ano de transformações significativas. Uma nova marca e posicionamento serão revelados em julho, refletindo uma evolução para manter-se alinhado aos avanços da rede. O Instituto lançará também uma grande campanha no final do ano, buscando parcerias nacionais para promover a vida de crianças e adolescentes.

Bianca destaca a importância de avançar, modernizar e manter o vínculo com o McDonald’s, garantindo flexibilidade ao nome. O Instituto permanece firme em sua missão de ser um catalisador de mudanças positivas na vida de jovens enfrentando o desafio do câncer e outras doenças.
 

“2024 será um ano transformador e temos certeza de que será importantíssimo para os próximos 25 anos. Estamos moldando um futuro em que a saúde, a educação e a igualdade são pilares fundamentais para a transformação social”, diz a executiva, destacando que a trajetória do Instituto é uma história de compaixão, superação e um compromisso inabalável com a esperança. Esses 25 anos são um marco, mas também são o início de uma missão que continua.
 

“Ao olhar para os últimos 25 anos, percebo que a jornada da esperança é construída com cada passo que damos ao lado das famílias. O Instituto Ronald McDonald é mais do que números, é união, propósito e certeza de que com a força e ajuda de todos podemos transformar o cenário do câncer no Brasil e no mundo”, finaliza Bianca Provedel.
 

Sobre o Instituto Ronald McDonald

Organização sociais sem fins lucrativos, o Instituto Ronald McDonald há 25 anos atua para promover saúde e bem-estar de crianças, adolescentes e suas famílias e contribui para aumentar as chances de cura do câncer infantojuvenil no Brasil. Estruturação de hospitais especializados, hospedagem para famílias que residem longe dos hospitais, capacitação de estudantes e profissionais de saúde, incentivar a adesão a protocolos clínicos e promover disseminação de conhecimento sobre a causa, são algumas das frentes da organização. Saiba mais sobre os programas e as instituições beneficiadas, acessando Link.

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