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Torneio Internacional de atletismo tem recorde das Américas de ribeirão-pretana no salto em distância

ByJornalismo Diário PcD

abr 21, 2024
Torneio Internacional de atletismo tem recorde das Américas de ribeirão-pretana no salto em distância

A atleta de Ribeirão Preto, Zileide Cassiano, estabeleceu novo recorde continental no último dia do Open Internacional Loterias Caixa de atletismo. Foi o último dos 13 recordes estabelecidos na pista e no campo do Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, desde a quinta-feira, 18, primeiro dia de evento. Deste total de recordes, oito foram brasileiros e cinco das Américas.

A competição reuniu 161 atletas de 15 unidades federativas do Brasil (AL, AP, CE, DF, ES, GO, MS, PB, PE, MG, PR, RJ, RS, SC e SP), além dos Estados Unidos, Uruguai e Argentina desde quinta-feira, 18. Esta é a penúltima competição no Centro de Treinamento Paralímpico antes do Campeonato Mundial de Kobe, no Japão, de 17 a 25 de maio. No domingo, 28 de abril, será realizada a terceira etapa do Desafio CPB/CBAt, na pista e no campo do CT Paralímpico, em São Paulo. 

No final da manhã deste sábado, 20, Zileide Cassiano atingiu a nova melhor marca do continente no salto em distância da classe T20, para atletas com deficiência intelectual. Em sua terceira tentativa, ela alcançou 6,19m e superou os 5,97m de julho do ano passado, durante o Mundial de atletismo de Paris, ocasião em que ficou com a medalha de prata na competição. 

Ela se isola ainda mais na condição de melhor do ranking mundial na temporada 2024, posição que ocupa desde 3 de março, quando saltou 5,90m, durante o Desafio CPB/CBAt, no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo. A segunda colocada no ranking mundial também é brasileira: a acreana Débora de Lima, do clube IEMA-SP, saltou 5,88m neste sábado e superou seus 5,85m do final de março, também em São Paulo, até então sua melhor performance na temporada. 

O resultado da competidora do clube SME-RP-SP neste sábado a colocou a apenas dois centímetros do recorde mundial nesta classe. No Mundial de atletismo de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, em 2019, a polonesa  Karolina Kucharczyk saltou 6,21m. 

“Ficou com gostinho de quero mais. Dá para chegar neste recorde mundial, com certeza. Mas eu saio feliz, eu venho treinando bem e queria colocar em prática”, afirmou Zileide, 26, cuja deficiência intelectual foi diagnosticada aos seis anos de idade. Ela descobriu o esporte paralímpico por incentivo de um treinador da sua cidade. Após o dia 10 de maio, ela comporá a seleção brasileira que disputará o Mundial de Kobe.  

Outro recorde das Américas neste sábado veio no arremesso de peso da classe F37 com o fluminense Emanoel Oliveira, com 14,50m. O atleta do clube Correr Bem-RJ desbancou os 14,45m de João Victor Teixeira, durante os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, quando conquistou a medalha de bronze para o Brasil. 

“Havia três anos que não chegava na marca dos 14,50m e, devido ao nervosismo, na hora da competição acabava não encaixando. Eu já tenho o recorde brasileiro que é de 14,58m, mas não foi homologado como das Américas, mas agora eu consegui”, comemorou durante a transmissão da competição no canal do Youtube do CPB. 

Na quinta-feira, 18, primeiro dia da competição, aconteceram quatro recordes brasileiros: o paraibano Joeferson Marinho, da classe T12 (deficiência visual), bateu o recorde nacional dos 100m com a marca de 10s66; Jorge Souza, o “Choco” (ex-atleta-guia da multimedalhista paralímpica Adria Santos) quebrou o recorde brasileiro no lançamento de dardo F13 (deficiência visual), com a distância de 46,92m; o gaúcho Wallison Fortes, nos 100m da classe T64 (amputados de membros inferiores com prótese) igualou o próprio recorde anterior de 11s49, feito em fevereiro deste ano; Vinicius Krieger Quintino fez o novo índice nacional, 15s93, nos 100m T72 (petra); e, entre as mulheres, a maranhense Rayane Soares fez 12s04 ao vencer os 100m da classe T13 (deficiência visual) e também cravou a nova marca nacional.

Já a sexta-feira, 19, segundo dia do Open Internacional de atletismo, reservou o melhor desempenho dos atletas na competição, com três recordes das Américas registrados. O primeiro foi do saltador goiano Rodrigo Parreira, do clube Aparu/Praia/Futel, que saltou a distância de 5,94m pela classe T36 (paralisados cerebrais); a mapaense Wanna Brito, que também estará presente no Mundial de Kobe, foi mais uma atleta a quebrar o próprio recorde das Américas ao lançar o club pela classe F32 (paralisados cerebrais) em 27,89m; e o paulista Eduardo Pereira, da classe F34 (paralisados cerebrais), que arremessou o peso em 11,83m.

IMAGEM/CRÉDITO: Ale Cabral / CPB

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro

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