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  • qui. nov 21st, 2024

Cinco dicas para melhorar as vendas no e-commerce com acessibilidade

Cinco dicas para melhorar as vendas no e-commerce com acessibilidade

População de pessoas com deficiência tem uma renda média global disponível de US$ 8 trilhões; Empresas podem começar a investir em acessibilidade a partir de recursos disponíveis no próprio domínio do e-commerce

No Brasil, existem mais de 18 milhões de habitantes com deficiência, segundo a última pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e Ministério de Direitos Humanos e Cidadania (MDHC). Também, um levantamento recente da Accenture mostra que, em escala global, essa população tem uma renda disponível de US$ 8 trilhões. 

“Isso quer dizer que, quando um site é acessível, ele abre as portas da empresa para um público muito mais amplo. A inclusão digital de pessoas com deficiência auditiva, cognitiva, visual e motora pode significar maior retorno financeiro aos e-commerces. Além disso, uma experiência de compra acessível promove uma imagem positiva de marca e demonstra um compromisso real com a equidade”, explica Ronaldo Tenório, CEO e cofundador da Hand Talk, startup pioneira no uso de inteligência artificial para acessibilidade digital. 

De acordo com Tenório, atualmente, existem inúmeras barreiras que podem impedir a acessibilidade em um site de e-commerce e que se tornam uma surpresa para quem não conhece esse universo a fundo. “Isso ocorre quando há falta de descrições adequadas de produtos, botões e links que não são facilmente identificáveis e clicáveis, formulários longos e complexos, e a falta de acessibilidade em vídeos, por exemplo”, informa o executivo. 

Dessa forma, como as empresas podem tornar os e-commerces acessíveis a partir dos recursos que estão disponíveis dentro de casa? Ronaldo Tenório apresenta cinco alternativas para iniciar esse processo. Confira! 

  1. Garanta que o seu site seja compatível com os leitores de tela

O executivo mostra que isso envolve a inclusão de descrições detalhadas de produtos, títulos explicativos e uma estrutura de página bem definida. 

  1. Facilite a navegação

Utilizar um design responsivo e menus de navegação simples para facilitar a interação, especialmente em dispositivos móveis, são uma forma de garantir a inclusão, garante Tenório. 

  1. Forneça opções de contraste

Ronaldo informa que é importante garantir que o texto e os elementos visuais tenham contraste suficiente para ajudar na leitura e entendimento do conteúdo por todas as pessoas, independentemente de suas capacidades visuais. 

  1. Ofereça várias formas de interação

Permitir que as pessoas usuárias consigam navegar e interagir com o site do e-commerce de diferentes maneiras – a partir do teclado ou touchscreen, por exemplo – ajuda a aumentar o engajamento e a taxa de permanência no site, reforça Tenório. 

  1. Teste regularmente

Realizar testes de usabilidade com pessoas usuárias com diferentes tipos de deficiência mostra que a empresa está engajada em aumentar a inclusão em seu e-commerce, o que também amplia o reconhecimento de marca, finaliza Ronaldo. O Google Lighthouse, por exemplo, é uma ferramenta de código aberto que automatiza testes verificando a qualidade geral do site, incluindo a acessibilidade. 

Empresas incentivam mais a inclusão das pessoas colaboradoras do que das pessoas consumidoras

Quando questionadas sobre os principais objetivos para a adoção de práticas de acessibilidade digital, o Panorama de Acessibilidade Digital, realizado pela Hand Talk, demonstra que 30% das empresas se preocupam com a inclusão dos funcionários e 18%, com a inclusão das pessoas consumidoras. 

Tenório comenta que as duas categorias de público não competem entre si e é crucial que as empresas adotem iniciativas para conversar com ambos de uma forma que não seja desproporcional. “Um posicionamento sólido só é construído com estratégias internas e externas que estão em sintonia. Investir em acessibilidade digital para as pessoas colaboradoras é essencial, mas as organizações não podem esquecer do mercado consumidor que deseja se relacionar e criar conexões com a marca”, finaliza. 

Sobre a Hand Talk

A Hand Talk é uma empresa que ajuda a quebrar a barreira de comunicação por meio da tecnologia. Há mais de 10 anos no mercado, apresenta duas soluções centrais: o Hand Talk Plugin, solução de acessibilidade para sites de empresas que conta com diversos recursos assistivos, e o Hand Talk App, aplicativo para pessoas interessadas em aprender e traduzir palavras na Língua Brasileira de Sinais (Libras) e Língua de Sinais Americana (ASL). É premiada internacionalmente como Melhor Aplicativo Social pela Organização das Nações Unidas (ONU), Solução mais Inovadora do Mundo pela Gifted Citizen, uma das startups mais inovadoras da América Latina pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e startup mais inovadora do Brasil pelo Rio Info. É pioneira no uso de inteligência artificial para acessibilidade e, em 2020, atingiu a marca de 1 bilhão de palavras traduzidas. Companhias como Chevrolet, Hershey’s, LG, PepsiCo, Sodexo, Samsung e PwC são parte da carteira de clientes da startup. 

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