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  • qui. set 19th, 2024

Especialista cita 7 expressões capacitistas que precisam ser retiradas do vocabulário

Especialista da empresa, que realiza a maior feira on-line para empregabilidade de pessoas com deficiência do mundo, também indica como substituí-las

De acordo com o censo do IBGE, o Brasil tem 18,6 milhões de pessoas com deficiência, considerando a população com idade igual ou superior a dois anos. A PNAD Contínua, também do IBGE, indica que as pessoas que vivem com algum tipo de deficiência têm maior dificuldade de inserção no mercado de trabalho e acesso à educação. Fator agravante deste cenário é que, além da falta de políticas de inclusão no mercado, expressões capacitistas – termo que remete à discriminação e ao preconceito social contra pessoas com alguma deficiência – ainda são utilizadas frequentemente dentro e fora do mundo corporativo.

Pensando nisso, a Egalite, startup de empregabilidade para PcD, que viabiliza além de vagas de emprego a capacitação para empresas, separou sete expressões que precisam ser retiradas do vocabulário popular:

“A equipe não tem braço/perna para essa demanda”

É possível substituir o uso da expressão por algo como: precisamos de mais funcionários ou contratações para entregar um resultado melhor.

“O que ela fez foi mancada”

O termo preconceituoso pode ser trocado por sacanagem sem alterar o sentido da frase.

“Fulano agiu igual retardado”

A afirmação ofensiva pode ser substituída por “não gostei da atitude de fulano”.

“Pare de fingir demência”

A pessoa que reproduz essa frase pode substituí-la por: “pare de fingir que não entendeu”.

“Ele deu uma de João sem braço”

A palavra “desentendido” no lugar de “João sem braço” exprime a mesma ideia sem cunho preconceituoso.

“Está surdo?”

A frase acima é utilizada como uma forma de hipérbole. No entanto, ela é ofensiva para as pessoas que efetivamente possuem deficiência auditiva. Dessa forma, falar um pouco mais alto e perto da pessoa ou simplesmente perguntar se ela te ouviu resolvem a questão.

“Não estou enxergando, estou cego”

Outra situação de hipérbole que pode ser alterada por: preciso ir ao oftalmologista, preciso buscar meus óculos ou até mesmo preciso aumentar a letra do material lido.

Para ajudar a reverter o cenário em questão no mercado de trabalho, a Egalite realiza, em 2024, a 5ª Edição da maior feira online e gratuita de empregabilidade para o público: a Inclui PcD, que acontece entre os dias 17 e 18 de setembro, em homenagem ao Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência (21 de setembro). O evento surgiu em 2020 com o intuito de diminuir os impactos causados pela pandemia e reuniu 35 mil vagas no total, sendo 8 mil em 2023.

Em 2023, foram 150 empresas participantes, 6 mil candidatos inscritos nas vagas e mais de 15 horas de conteúdos de capacitação. Para 2024, a expectativa é oferecer 5 mil vagas em companhias como EY, GPA, M Dias Branco, Nivea, Sercom Digital, Siemens Healthiness, Vivo e Zurich, entre outros. Os postos de trabalho são em diferentes áreas, além de níveis, cargos e modelos distintos.

Sobre a Inclui PcD:

A feira é a maior de empregabilidade para o público com deficiência do mundo e acontece em homenagem ao Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência, 21 de setembro. Nas três edições do evento, sendo elas em 2020, 2021 e 2022, foram 27 mil vagas totais. A feira é realizada pela startup especializada na inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho Egalite e aposta em conexão, inclusão e capacitação. Assim, o evento é uma ponte entre esses profissionais e as empresas, atribuindo autonomia e protagonismo às pessoas com deficiência.

Sobre a Egalite:

Startup realizadora da Inclui PcD, a Egalite é especializada na inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. A empresa atua promovendo conexão, capacitação e inclusão das pessoas com deficiência frente ao mercado de trabalho. A startup já capacitou e empregou mais de 14 mil pessoas em todo país. Em 2022, a startup marcou presença no Ranking Negócios em Expansão, uma parceria entre EXAME, BTG Pactual e PwC Brasil, que reconhece as pequenas e médias empresas que mais expandiram vendas. A HRtech venceu o Zero Project, prêmio austríaco em conjunto com o World Future Council e o European Foundation Center, o World Summit Awards (WSA) promovido pela ONU, em 2019, além de ter sido acelerada pelo Facebook e pela Artemisia na Estação Hack, em 2018. Em 2017, foi a primeira empresa do Brasil premiada no Global Grand Challenges Awards e, no mesmo ano, foi considerada uma das 10 startups mais atrativas do Brasil, de acordo com a 100 Open Startups.

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