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  • sáb. nov 23rd, 2024

Carol Santiago vence 50m livre e se torna a brasileira com mais ouros nos Jogos

Carol Santiago vence 50m livre e se torna a brasileira com mais ouros nos Jogos

A nadadora pernambucana Carol Santiago se tornou nesta segunda-feira, 2, a mulher brasileira com mais ouros na história dos Jogos Paralímpicos. Ela faturou a prova dos 50m livre S13, destinada a atletas com deficiência visual, com o tempo de 26s75 e chegou à sua 2ª medalha dourada em Paris e cinco na história, uma a mais que Ádria Santos, que tem quatro.

“Isso (recorde) significa muito para mim, significa que a gente, com toda a dedicação que a gente teve, a gente conseguiu chegar nesse nível, né? E isso é grandioso demais, eu acho que isso vai ficar, vai ficar toda essa força, toda essa dedicação que a gente tem, esse sonho realizado, para que os novos atletas que estão chegando, para que as crianças possam ver nisso um caminho, que é simples. Eu estou todo dia ali, treinando no Comitê Paralímpico Brasileiro, todo dia ali”, disse a campeã paralímpica.

Carol Santiago é dona do recorde paralímpico (26s71) e mundial (26s61) da prova na classe S12 da natação. A nadadora tem agora sete medalhas em Jogos Paralímpicos, sendo cinco ouros, uma prata e um bronze.

“Essa é a minha prova favorita, a gente estava bem preparado, ainda bem porque eu fiquei muito nervosa antes da gente entrar aqui e eu só queria fazer minha melhor natação, eu acho que eu nadei muito bem, poucas vezes eu consegui nadar nesse nível assim e eu estou muito feliz, muito satisfeita”, disse Carol Santiago.

Carol Santiago ganhou o ouro nos 100m costas S12, no dia 31, e ainda luta por mais três medalhas em provas individuais nos 200m medley S13 no dia 3, 100m livre S12 no dia 4 e 100m peito SB12 no dia 5. Além disso, ela tenta a medalha por equipe no revezamento 4x10m livre misto – 49 pontos, no dia 4.

Neste ciclo paralímpico, Carol Santiago foi ouro nos 100m costas (1min08s89), nos 100m borboleta (1min05s68), nos 100m livre (58s87), nos 50m livre (26s71) e no revezamento 4x100m (3min56s03), prata nos 100m peito e bronze nos 200m medley e no revezamento 4x100m medley no Mundial de Manchester 2023.

Além disso, ela ganhou ouro nos 100m borboleta (1min07s00), nos 100m peito (1min14s91), nos 50m livre (26s86), nos 100m livre, (59s62) no revezamento 4x100m livre e no revezamento 4x100m medley e prata nos 100m costas no Mundial da Ilha da Madeira 2022.

Natação brasileira nos Jogos

Até aqui, o Brasil tem 13 medalhas na natação em Paris. O mineiro Gabrielzinho ganhou a primeira medalha do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris. Ele terminou a prova final da natação dos 100m costas da classe S2 (limitações físico-motoras) com o tempo de 1min53s67 e levou a medalha do Brasil, a de ouro. Ele ainda ganhou a prova dos 50m costas da classe S2 (limitações físico-motoras).

O paulista Gabriel Bandeira conquistou a medalha de bronze na prova 100m borboleta S14 F masculino. Ele fez 55s08. O ouro ficou com o dinamarquês Alexander Hillhouse e a prata com o britânico William Ellard.

O pernambucano Phelipe Andrews Rodrigues ganhou a medalha de prata nos 50m livre S10 masculino. Ele fez a prova em 23s54. O ouro ficou com o australiano Thomas Gallagher com 23s40 e o bronze com o compatriota dele, Rowan Crothers, com 23s79. Essa foi a 9ª medalha em Jogos Paralímpicos do nadador. Ele chega a 6 pratas e 3 bronzes.

No revezamento 4x50m livre misto 20 pontos ganho o bronze. Talisson Glcok ganhou o bronze nos 200m medley classe C6. Wendell Belarmino ganhou a prata ps 50m livre S11. Lídia Cruz ganhou o bronze nos 150m medley SM4. A equipe do revezamento 4x100m livre S14 ganhou o bronze.

As irmãs Débora Borges Carneiro e Beatriz Borges Carneiro ganharam prata e bronze, respectivamente, nos 100m peito SB14.

Time São Paulo
O atleta Phelipe Rodrigues é integrante do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 149 atletas.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro

CRÉDITO/IMAGEM: Carol Santiago se torna mulher brasileira com mais medalhas de ouro nos Jogos Paralímpicos I Silvio Ávila/ CPB

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