Dia 17 de abril é o dia Mundial da Hemofilia, uma doença hemorrágica hereditária e sem cura. Por isso, alguns dos principais monumentos e hospitais na cidade de São Paulo e em todo o Brasil, serão iluminados na cor vermelha, entre os dias 16 e 22 deste mês, a partir das 18h.
Além disso, no dia 17, foi exibido um vídeo sobre o tema na fachada do prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), localizado na Avenida Paulista, que também recebeu, na mesma data, uma iluminação especial por 24h.
A ação vem sendo realizada pela Associação Brasileira de Pessoas com Hemofilia (ABRAPHEM) há 4 anos com a finalidade de conscientizar a sociedade e difundir informações sobre a condição que atinge cerca de 13 mil pacientes pelo país.
Confira abaixo os espaços que serão iluminados:
SÃO PAULO: – Ponte Estaiada do Morumbi – Estátua Borba Gato – Monumento às Bandeiras – Viaduto do Chá – Edifício Matarazzo – Biblioteca Mário de Andrade – Hospital São Camilo – Hospital IGESP – Hospital Emílio Ribas – Secretaria da Saúde – Câmara Municipal – Secretária de Saúde do Estado – FIESP |
Sobre a Hemofilia
A hemofilia é um distúrbio genético e hereditário, caracterizado pela deficiência da atividade coagulante do Fator VIII (Hemofilia A) ou do Fator IX (Hemofilia B), que são proteínas do sangue. Atualmente, as hemofilias A e B atingem mais de 12 mil pessoas no Brasil. Os sintomas mais comuns da hemofilia são hemorragias que demoram para serem controladas e sangramentos que ocorrem dentro das articulações, dos músculos ou de outras partes internas do corpo.
Nas pessoas com a forma grave da desordem, as hemorragias internas acontecem espontaneamente ou em resultado de um mínimo trauma, como andar ou mesmo apoiar-se sobre um membro. Em decorrência do derramamento de sangue dentro das articulações, criam-se degenerações articulares progressivas e irreversíveis, que podem chegar à invalidez.
Sobre a ABRAPHEM
A Associação Brasileira de Pessoas com Hemofilia (ABRAPHEM) é uma associação sem fins lucrativos que representa e defende os direitos das pessoas com hemofilia a nível nacional, exercendo o controle social na fiscalização e implementação de políticas públicas de saúde e sócio assistenciais para favorecer o acesso ao tratamento de qualidade e bem-estar das pessoas com hemofilia e seus familiares, além de informar e capacitar pacientes, familiares e profissionais para a realização do tratamento adequado.
Anualmente, a ABRAPHEM tem feito ações de conscientização da sociedade sobre a importância do diagnóstico e tratamento adequados da hemofilia e outras desordens hemorrágicas hereditárias, assim como de políticas inclusivas para amparar os direitos socioassistenciais desses pacientes, através da iluminação de monumentos públicos em vermelho, em vários estados das 5 regiões do país, no Dia Mundial da Hemofilia, em 17 de abril.