CPB divulga convocação para Mundial de natação paralímpica de Singapura

CPB divulga convocação para Mundial de natação paralímpica de Singapura

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) publica nesta quarta-feira, 25, a convocação de 29 atletas para o Mundial de natação paralímpica de Singapura, que será realizado de 21 a 27 de setembro deste ano. Esta será a primeira vez em que um Mundial da modalidade será sediado no continente asiático.

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A delegação conta com os 24 nadadores que atingiram índices estipulados pelo CPB em três oportunidades: o Circuito Paralímpico – Fase Seletiva e a Primeira Etapa Nacional do Circuito Paralímpico Loterias Caixa, em São Paulo, no Centro de Treinamento Paralímpico; e o World Series de Guadalajara, no México.

Além disso, a Seleção terá cinco nadadores que têm o Índice Mínimo de Qualificação (MQS, na sigla em inglês) do Mundial de Singapura e possuem as melhores marcas para a formação de equipes de revezamento.

Dentre os convocados, 21 atletas estiveram no Mundial de Manchester 2023, último da modalidade, evento para o qual o Brasil também levou 29 nadadores. Na ocasião, o país subiu 46 vezes ao pódio, conquistando 16 medalhas de ouro, 11 de prata e 19 de bronze. Com isso, o país ficou na quarta colocação no quadro de medalhas, atrás de Itália, Ucrânia e China, superando a anfitriã Grã-Bretanha em uma disputa acirrada até a última prova da competição.

A equipe também contará com cinco atletas que estarão em um Mundial de natação paralímpica pela primeira vez: os paulistas Beatriz Flausino (S14, deficiência intelectual), Victor Almeida (S9, comprometimento físico-motor) e Alessandra Oliveira (S4, comprometimento físico-motor) o mineiro Arthur Xavier (S14); e a catarinense Mayara Petzold (S6, comprometimento físico-motor).

Serão três campeões paralímpicos de Paris 2024 nas piscinas de Singapura: a pernambucana Carol Santiago, da classe S12 (baixa visão), ouro nos 50m livre, 100m livre e 100m costas, além de prata nos 100m peito e no revezamento 4x100m livre 49 pontos; o mineiro Gabriel Araújo, da classe S2 (comprometimento físico-motor), ouro nos 100m costas, 200m livre e 50m costas; e o catarinense Talisson Glock, ouro nos 400m livre, prata nos 100m livre e bronze nos 200m medley e no revezamento 4x50m livre 20 pontos.

Além deles, outros 13 medalhistas dos Jogos de Paris compõem a lista: os mineiros Ana Karolina SoaresArthur XavierMayara Petzold e Patrícia Pereira, os paulistas Gabriel Bandeira e Samuel Oliveira, as paranaenses Debora Carneiro e Beatriz Carneiro, a paraense Lucilene Sousa, os fluminenses Douglas MateraLídia Cruz e Mariana Gesteira e o catarinense Mateus Rheine.

O Brasil contou com 37 nadadores nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 e conquistou 26 medalhas: sete ouros, nove de prata e dez de bronze.

Este será o primeiro Mundial da natação no ciclo dos Jogos Paralímpicos de Los Angeles 2028. O evento também marca a estreia do treinador-chefe Felipe Silva em uma grande missão à frente da equipe desde que assumiu o posto, em fevereiro deste ano, em substituição a Leonardo Tomasello, que ocupava o cargo desde 2014.

“A natação do Brasil, graças a um trabalho de muito tempo, busca medalhas em todas as competições. Trabalhamos com índices muito fortes para formar nossa Seleção que irá para Singapura, por isso, os atletas que estão nesta convocação têm grandes chances de chegar ao pódio. Eles fizeram ótimas marcas ao longo das Seletivas, com alguns nadadores chegando ao topo do ranking mundial e quebrando recordes das Américas. Este é o início do ciclo dos Jogos Paralímpicos de Los Angeles 2028, um grande desafio, mas acredito que vai dar tudo certo”, disse Felipe.

Os nadadores convocados vão se concentrar no Centro de Treinamento Paralímpico já no início de julho, do dia 6 ao 12. A seguir, está prevista uma nova etapa de treinamento no CT, de 17 a 22 de agosto.

A melhor campanha do Brasil na história dos Mundiais de natação paralímpica foi registrada na Ilha da Madeira, em Portugal, em 2022. O país encerrou a disputa com 53 medalhas, 19 de ouro, 10 de prata e 24 de bronze. Com isso, o país ficou na terceira colocação do quadro de medalhas do evento, somente atrás de Estados Unidos e Itália.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro

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