Data é celebrada no próximo dia 21 de setembro e chama a atenção para a situação de quase 9% da população brasileira, segundo dados do IBGE
No próximo dia 21 de setembro, o Brasil celebra o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. O dia foi escolhido por sua proximidade com a primavera e o Dia da Árvore, representando o nascimento das reivindicações por cidadania e participação plena em igualdade de condições.
Instituída pela Lei nº 11.133/2005, a data nasceu da mobilização do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência e tem como objetivo promover a reflexão sobre a inclusão social, a acessibilidade e o respeito às diferenças. Além disso, a data inspirou avanços importantes, como a Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015), que trouxe novos horizontes para a garantia de direitos.
“O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência é um lembrete de que inclusão não é um favor, mas um direito. Precisamos garantir que cada indivíduo tenha acesso a espaços que valorizem suas capacidades. Quando oferecemos oportunidades reais, contribuímos para uma sociedade mais diversa, solidária e inovadora”, afirma Olga Kos, vice-presidente do instituto homônimo.
Segundo dados do censo do IBGE de 2022, o Brasil tinha 18,6 milhões de pessoas com deficiência, cerca de 8,9% da população. Portanto, ainda hoje, milhares de pessoas com deficiência enfrentam barreiras atitudinais, arquitetônicas, comunicacionais e sociais que limitam suas oportunidades de estudo, trabalho, lazer e participação cidadã. Derrubar essas barreiras é essencial para que cada indivíduo possa expressar seu potencial e contribuir para uma sociedade mais justa, plural e rica em talentos.
“O Instituto já impactou milhares de vidas por meio do esporte e da cultura, e acredita que a verdadeira inclusão acontece quando todos têm a chance de estar onde desejam e de realizar seus sonhos sem limitações impostas pelo olhar do outro”, reforça Olga Kos.
Ainda na opinião da vice-presidente do Instituto, datas como a de 21 de setembro servem, ao mesmo tempo, para reforçar que a luta ainda está longe de terminar e de incentivo para que todos assumam o compromisso de continuar buscando uma sociedade mais inclusiva: “Algumas conquistas foram alcançadas, porém, ainda há muito o que se fazer para que todos possam participar de forma plena e digna, com talentos e vozes integralmente reconhecidos. Anualmente, se faz essa conscientização e verdadeiro convite para que cada vez mais pessoas possam abraçar essa causa que é de todos, afinal, uma sociedade plural se constrói com a atuação de todos”, finaliza Olga Kos.
Sobre o Instituto Olga Kos
Fundado há 18 anos, é uma organização sem fins lucrativos, qualificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Desenvolve projetos artísticos, esportivos e científicos para atender, crianças, jovens, idosos e adultos com deficiência e abre espaço para pessoas em situação de vulnerabilidade social, proporcionando trocas de experiências e inclusão.